Simony seca 25 kg depois de apostar em remédio para o sono
Aos 38 anos e com quatro filhos, Simony vem chamando a atenção pelo corpo saradíssimo que exibe em fotos nas redes sociais. A famosa, que estava sedentária e fora de forma, perdeu 25 kg para chegar ao shape atual e garantiu que, além da rotina super regrada, com dieta e exercícios, ela só conquistou os resultados porque passou a dormir melhor. Em entrevista ao EGO, Simony disse que, para regularizar o sono, faz uso de melatonina.
“Sempre tive problema de sono. Não tomo nenhum remédio, não gosto. A melatonina é natural, vem de plantas e animais. É como se fosse um floral. Mas aqui no Brasil não há muito esse hábito, porque os médicos preferem recomendar medicamentos. Nos Estados Unidos, as crianças só usam isso para dormir”, falou a cantora.
Importância do sono na malhação
O raciocínio de Simony sobre só conseguir resultados significativos em seu corpo quando conseguiu dormir bem faz sentido. Um maior gasto energético, originado pelo esforço na academia, demanda a necessidade de dormir mais. Caso contrário, o corpo não consegue se recuperar adequadamente e fazer a reconstrução celular dos músculos lesados no treino. Além disso, sem uma boa noite de sono, a capacidade de concentração diminui, o raciocínio fica mais lento e o mau humor, mais intenso. Outras funções hormonais, metabólicas e fisiológicas também são afetadas negativamente quando se dorme mal e acabam freando os benefícios do exercício físico.
Melatonina: o que é? Para que serve?
A melatonina é um hormônio, produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro. Como é uma substância própria do corpo, Simony tem razão ao dizer que ela é “mais natural” que outros indutores do sono, de acordo com a neurologista e médica do sono Dra. Anna Karla Smith, do Instituto Brasileiro do Sono. “É um hormônio que já temos naturalmente e que é sintetizado em gotas e comprimidos. É bem menos agressiva, realmente, que outros remédios”, explica.
A função da melatonina é regular uma série de aspectos do nosso “relógio biológico”, e um deles é o sono. O estímulo para que o hormônio seja produzido está ligado a condições de luz do ambiente externo. Em ambientes claros, o corpo entende que deve estar “alerta”, e veta a fabricação do hormônio. No escuro, ao contrário, sua produção é estimulada.
Melatonina e insônia
Por estar ligada ao sono, a melatonina é muitas vezes recomendada para quem tem dificuldades para dormir ou sono desregulado. Porém, sua produção no Brasil
é proibida. De acordo com a especialista, é possível e permitido adquiri-la através de sites de laboratórios confiáveis, ou trazendo de fora do país (é legalizada nos Estados Unidos, por exemplo, onde não é necessário nem levar receita. Basta adquirir na farmácia).
Anna Karla, no entanto, adverte: “A melatonina é receitada para casos específicos. Normalmente, passamos para idosos com algum problema para dormir (a produção do hormônio cai com a idade) e para quem tem distúrbio de ritmo (está com o relógio biológico desregulado). Ou mesmo para quem está indo viajar e precisa se acostumar com um fuso horário muito diferente, o chamado jet-lag”, explica a médica. Ela diz que pacientes com insônia grave ou crônica, ou outros distúrbios do sono não costumam responder bem à melatonina.
Melatonina funciona?
Anna Karla diz que o hormônio costuma ter efeitos bons, mas que o resultado varia muito de pessoa para pessoa e, de fato, não existe um estudo que comprove quais são as dosagens corretas para cada paciente. “É um método meio empírico, de tentativa e erro. A melatonina sintetizada costuma funcionar, porque complementa o hormônio que já produzimos naturalmente, mas não é regra”, explica a médica.
Ela ainda alerta que, para que a melatonina faça efeito, é preciso seguir à risca as recomendações médicas sobre o horário de ingestão do medicamento. “Temos um pico de produção desse hormônio, à noite, e a substância deve ser tomada nesse horário. Caso contrário, há o risco de desregular o relógio biológico”, diz a neurologista.
Contraindicações da melatonina
A neurologista diz que pessoas com doenças autoimunes e gestantes não podem tomar o hormônio. Crianças são outro grupo de risco, e a dosagem, normalmente bem baixa, deve ser estritamente recomendada por médicos.
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