Estudos mostram que o tamanho das coxas revela algo importante sobre a sua saúde!
Desde a antiguidade, a medicina vem utilizando algumas mudanças externas corporais para determinar internamente se alguma coisa está acontecendo e não vai muito bem. Esta forma de diagnóstico é usada ainda hoje por muitos médicos, embora a tecnologia tenha se tornado a maneira mais precisa de diagnosticar doenças. Alem disto, nas terapias orientais, geralmente funciona bem olhar para todos os tipos de alteração no corpo para identificar alguma anormalidade.
No entanto, não devemos esquecer que toda esta série de sinais que o nosso corpo pode nos enviar quando algo não está funcionando corretamente podem ser utilizadas como aviso para detectar a tempo as diferentes doenças possíveis de modo que elas possam ser tratadas com segurança, além de facilitarem na prescrição de medicamentos para o paciente. Pode se dizer que o nosso corpo é uma janela para detectar se algo está errado com ele.
Alguns anos atrás, um estudo conduzido por Berit L. Heitmann obteve conclusões muito importantes para a nossa saúde cardiovascular. Sendo assim, recomendo que você leia o artigo porque isto é uma preocupação de todos nós.
O objetivo do estudo foi examinar as várias associações existentes entra a circunferência da coxa das pessoas e a incidência de doenças cardiovasculares, doenças cardíacas coronárias assim como sua mortalidade. Se estabeleceu um subconjunto aleatório de adultos da Dinamarca em que foram examinados um total de 1436 homens e 1380 mulheres.
Todos os participantes do projeto dinamarquês “MONICA” foram medidos quanto à altura, peso, circunferência da coxa, quadril e cintura e composição corporal por impedância. O resultado principal foi a medida de 10 anos de incidência de doenças coronárias e cardiovasculares e cerca de 12,5 anos para morte.
Os resultados foram surpreendentes, já que uma circunferência muito pequena ou fina da coxa foi associada a um risco maior da doença cardíaca e risco cardiovascular, além de alto risco de mortalidade tanto em homens quanto em mulheres.
O efeito associado à circunferência da coxa foi evidente como um grande risco de morte prematura para aqueles com menos de 60cm de circunferência. Acima deste limite, parece ser benéfico ter coxas maiores tanto em homens quanto em mulheres. Estes resultados foram independentes de obesidade abdominal ou geral, estilo de vida e fatores de risco cardiovasculares tais como pressão arterial e níveis de lipídios.
Sendo assim, pode se dizer que uma circunferência baixa da coxa pode estar associada com um risco maior de desenvolvimento de doenças cardíacas e morte prematura. Estes efeitos podem estar associados com um baixo nível de massa muscular na região.
A medida da circunferência da coxa pode ser relevante para ajudar os clínicos gerais na identificação precoce de indivíduos com maior risco de mortalidade prematura.
Então, como já foi informado, apenas através das medidas da circunferência dos músculos podemos identificar nosso risco cardiovascular, assim como coxas com cerca de 60cm foram associadas com menor risco de doenças cardíacas e maior longevidade. A medição da circunferência do músculo deve ser tomada no topo do mesmo, logo abaixo do glúteo.
Os investigadores concluíram que um bom tamanho de coxa envolve uma boa massa muscular o qual está associado com menor risco de resistência à insulina, menor propensão de desenvolvimento de diabetes e, portanto, menos risco cardiovascular. Além disto, é claro que coxas muito desenvolvidas também indicam desempenho de atividade física e, como sabemos isso é um grande benefício para o corpo.
Obviamente, os valores aqui são de referência que não devem ser iguais em homens e mulheres, bem como em adultos jovens e mais velhos. No entanto, se você tiver circunferência abaixo de 60cm e uma medida de cintura saudável, seu risco cardíaco é reduzido.
Referência da Foto: Para os curiosos
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Via: Para os curiosos
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